A UEFS é o espaço para o desenvolvimento de inteligências, valores e potencialidades, bem como de acesso aos conhecimentos de formação e de enriquecimento cultural. É lugar, portanto, de transformação social. E para isso se efetivar é necessário garantir a excelência na formação de todos que a ela têm acesso, ajudando a promover uma verdadeira ascensão social, não apenas baseada nos ganhos econômicos e materiais, mas, sobretudo, no enriquecimento intelectual e cultural, graças ao acesso às infinitas possibilidades propiciadas pelo espaço universitário. Certamente, isto não pode ser feito sem melhorias de condições de oferta dos cursos, tampouco sem a qualificação da gestão dos recursos públicos destinados às políticas acadêmicas e de permanência, pois o acesso a uma educação de qualidade elevada não pode ser um privilégio de parcelas sociais mais favorecidas economicamente. É um direito de todas e todos. Isto porque uma Universidade pública, gratuita e verdadeiramente inclusiva é uma Universidade em que inclusão social e qualidade são indissociáveis.
Aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica as políticas de assistência estudantil devem ser oferecidas e norteadas pelo princípio da igualdade de oportunidades de acesso, permanência e conclusão de cursos de graduação e pós-graduação. Fundamentais para o combate das desigualdades excludentes, tais políticas devem contribuir para a realização de uma sociedade justa, fraterna e solidária. Por isso, após 10 (dez) anos da implantação na UEFS das políticas de inclusão de jovens pobres, afrodescendentes, indígenas e quilombolas faz-se necessário reavaliar a sua efetividade e promover ajustes, incluindo a ampliação de sua abrangência para outros grupos sociais igualmente excluídos do espaço acadêmico. Essas políticas devem trazer no seu bojo ações afirmativas que produzam equidade e garantam a permanência qualificada na universidade. Tais políticas devem ser ao mesmo tempo abrangentes e seletivas, incluindo o acesso à moradia e alimentação, bolsas e auxílios financeiros diversos, espaço adequado de estudo e acesso à rede internet, e assistência médica e psicológica. Diante do exposto, nossa chapa UEFS de Todos propõe:
Garantir efetivo acompanhamento da política de acesso, via reserva de vagas, criando comissão de verificação com o propósito de inibir fraudes.
Realizar acompanhamento da política de permanência, com vista à sua efetividade, publicando relatórios anuais.
Promover um maior acompanhamento dos estudantes ao longo do fluxo curricular, com especial atenção aos semestres iniciais, para assegurar uma rápida integração ao ambiente universitário e evitar evasão e retenção.
Estabelecer, através da PROPAAE, diálogos permanentes com DCE, DA’s e Residência Universitária, realizando pesquisas periódicas de satisfação com os estudantes e seus representantes, com o objetivo de qualificar as políticas de assistência estudantil.
Garantir provisões orçamentárias, junto ao governo do estado, para a aplicação em políticas de permanência estudantil, principalmente na ampliação da Residência Universitária, Restaurante Universitário e Bolsas de auxílio financeiro.
Criar um aplicativo (para smartphones) de avaliação dos componentes curriculares, visando subsidiar ações de melhoria do ensino na UEFS.
Atualizar a política de ensino, adequando-a às exigências atuais (aprendizagem ativa e problematizada, empreendedorismo, etc) e redefinindo a identidade institucional.
Apoiar as ações do Departamento de Letras e Artes voltadas ao ensino de línguas estrangeiras, especialmente para estudantes que planejam intercâmbio internacional.
Estabelecer política de acolhimento aos estudantes estrangeiros dos programas de internacionalização da UEFS, através da AERI, incluindo os refugiados de países em situação de conflito e vulnerabilidade.
Construir bicicletários nos PAT’s e em outros espaços do Campus para que os usuários de bicicletas possam guardá-las.
Instituir Programa de Apoio às pessoas com deficiência, visando desenvolver ações articuladas de socialização e integração, suporte acadêmico e tecnológico, mobilidade e acessibilidade e acesso a material bibliográfico físico e digital.
Viabilizar a construção ou adequação de uma sala de recursos multifuncionais, com infraestrutura adequada para apoio às pessoas com deficiência sob a responsabilidade do Núcleo de Acessibilidade Universitária.
Reformular o portal eletrônico da UEFS, garantindo o acesso fácil e atualizado às informações de interesse dos estudantes, sobretudo em relação aos cursos e às políticas de assistência estudantil.
Ampliar o horário de atendimento de setores como a DAA, PROPAAE e demais Pró-Reitorias para atender aos estudantes de cursos noturnos.
Criar condições para retomar o funcionamento da Biblioteca Central aos sábados.
Criar e revitalizar espaços na UEFS para a convivência universitária, melhorando a qualidade de vida dos estudantes no Campus.
Ampliar as oportunidades de estágio obrigatório através de convênios e parcerias com órgãos governamentais, entidades educacionais, empresas, etc.
Ampliar os espaços da Biblioteca Central para atender às necessidades de estudo individual e coletivo dos seus usuários, melhorando o conforto térmico, o acesso à rede wireless e disponibilizando computadores para uso dos estudantes.
Manter uma política permanente de aquisição de livros na Biblioteca Central, de forma a atender às demandas dos cursos, incluindo a ampliação do acervo bibliográfico digital.
Criar comissões para discutir políticas e promover ações de combate a todo tipo de assédio, preconceito e intolerância no ambiente universitário.
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