Na UEFS, pessoas com deficiência que impliquem em dificuldades de locomoção não têm acesso aos diversos locais, pois faltam rampas, caminhos de acesso adequados, elevadores, sinalização tátil no chão e em portas, etc. Dentro de um contexto geral, a educação inclusiva constitui-se numa necessidade desafiadora para a educação superior, pois busca estabelecer igualdade de oportunidades e equidade no processo ensino-aprendizagem. Tendo sido construída como um espaço elitizado em que os estudantes devem ter autossuficiência de aprendizagem, a Universidade, e a UEFS não escapa disso, sempre foi insensível a uma educação superior inclusiva, especialmente para as pessoas deficientes. Atualmente, mesmo para uma demanda ainda baixa, a UEFS não está devidamente estruturada para atender todas as necessidades geradas por pessoas com deficiência nos três segmentos da comunidade interna. Especificamente para o segmento estudantil, além das carências relacionadas com a mobilidade, infraestrutura tecnológica e pedagógica de apoio e preparação adequada de docentes e servidores técnicos, tem que dar conta das atividades acadêmicas e aprendizagem num contexto desfavorável. Se considerarmos as proposições legítimas em andamento de ampliar a abrangência das políticas de ação afirmativa para incluir pessoas com deficiência, torna-se urgente e inevitável a discussão e implantação de uma política institucional que promova condições de igualdade para o exercício dos direitos e das liberdades no espaço universitário para pessoas com deficiência.
Concluir a discussão com a comunidade acadêmica e encaminhar para aprovação a inclusão de pessoas deficientes na política de reserva de vagas.
Instituir um Programa de Apoio às pessoas deficientes, de modo a desenvolver ações articuladas de socialização e integração, suporte acadêmico e tecnológico, tecnologias assistivas, acompanhamento acadêmico, mobilidade e acessibilidade e material bibliográfico.
Formar uma comissão com consultoria especializada para fazer um minucioso diagnóstico dos diversos problemas de acessibilidade na UEFS, incluindo os espaços extracampus, identificando pontos inadequados para a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida, e também locais onde são necessárias sinalizações para pessoas com deficiências visuais – os pontos de exclusão, utilizando-se do apoio dos núcleos especializados no assunto.
Realizar as intervenções necessárias dentro de uma ordem de prioridade, após um diagnóstico inicial, visando a solução dos problemas de mobilidade encontrados, podendo haver colocação de piso tátil, rampas de acesso, elevador, sinalizadores táteis nas portas (em braile) ou outras alternativas viáveis.
Viabilizar na UEFS uma sala de recursos multifuncionais com infraestrutura adequada para apoio aos estudantes portadores de necessidades especiais e uso pelo Núcleo de Acessibilidade Universitária.
Dotar os pontos de ônibus de condições de mobilidade e acessibilidade adequados;
Promover sistematicamente capacitação em educação inclusiva aos servidores docentes e técnicos da UEFS.
Dotar a biblioteca da UEFS de condições de acessibilidade, ampliando o acervo de material bibliográfico para deficientes visuais e demais equipamentos e softwares especializados, assim com títulos em braile.
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